Números que fazem pensar



Recebi ontem a nova edição da Roadie Crew, com o Soulfly na capa. Sempre começo a ler qualquer revista de música pela seção de reviews, e me chamou a atenção a grande quantidade de notas altas atribuídas aos álbuns resenhados na nova edição da principal publicação especializada em heavy metal do Brasil. 


Resolvi comparar então com as últimas edições da Metal Hammer e da Classic Rock, ambas inglesas, que considero as duas melhores revistas sobre música do mundo.


Os números das três revistas são esses:


Roadie Crew

35 reviews

Nota 9 - 11 discos
Nota 8,5 - 9 discos
Nota 8 - 8 discos
Nota 7 ,5 - 4 discos
Nota 7 - 2 discos

Metal Hammer

60 reviews

Nota 9 - 5 discos
Nota 8 - 17 discos
Nota 7 - 22 discos
Nota 6 - 10 discos
Nota 5 - 5 discos
Nota 4 - 1 disco

Classic Rock

68 reviews

Nota 10 - 1 disco
Nota 9 - 7 discos
Nota 8 - 14 discos
Nota 7 - 20 discos
Nota 6 - 16 discos
Nota 5 - 8 discos
Nota 4 - 2 discos


Ou seja, dos 35 álbuns analisados pela Roadie Crew, 28 tem nota superior a 8 - ou seja, 80%. Se levarmos em conta as classificações atribuídas pela revista em sua seção de resenhas, onde discos com nota 7 são considerados “bons”, chegamos à conclusão de que não há disco ruim avaliada na nova edição da RC. 


Utilizando os mesmos critérios, dos 60 avaliados pela Metal Hammer, 22 tem nota superior a 8, o que dá 36%. E, em relação a Classic Rock, dos 68 álbuns resenhados 22 ganharam nota superior a 8, totalizando 32%.


Chama a atenção também que a nota mínima entre todos os reviews da Roadie Crew é 7, enquanto tanto na Metal Hammer quanto na Classic Rock a avaliação mais baixa foi 4. 


Tudo isso me fez pensar sobre algumas coisas. A mais óbvia é a clara diferença nos critérios de avaliação. As duas revistas inglesas são muito mais exigentes em suas análises, isso é óbvio. Apesar de vivermos um bom momento na música, estamos distantes de termos 80% dos discos que chegam às lojas em um mês como “bons”. Além disso, nos números da Classic Rock estão computados também os reviews das reedições, ou seja, muitas das notas 9 - e o 10 também - são para trabalhos clássicos.


A outra é algo que me incomoda há tempos. O principal problema que vejo em diversas resenhas publicadas aqui no Brasil, e não somente na Roadie Crew, é o medo de expressar uma opinião de maneira clara e direta. O redator fica enrolando e não se posiciona, adotando, na maioria das vezes, a cômoda nota 8. Se um disco é bom, ele é bom e deve ser elogiado. Se ele é ruim, isso deve ser dito também de forma clara. Essa postura acontece muito na análise de trabalhos de bandas nacionais, que, disfarçadas sob o “nobre” motivo de “incentivar” os grupos, acabam sendo sempre elogiosas.


Já disse, e repito: é preciso ser mais crítico, mais imparcial, mais distante. É preciso ser menos fã e mais profissional. Apenas agindo dessa maneira é que vamos evoluir a cena metálica em nosso país. É difícil? É, e bastante. Demora? Sim, leva tempo. Por experiência própria, afirmo que é um aprendizado constante. Entretanto, a Roadie Crew está no mercado há mais de dez anos e com várias pessoas experientes em seu staff, portanto já deveria ter superado essa fase há muito tempo atrás.


Ninguém é perfeito, mas um esforço para ser mais exigente, coerente e profissional seria muito bem-vindo.

Comentários

  1. Na verdade não era nem pra existir isso, por isso que desisti de ler essas revistas.

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  2. É complicado levar essas Notas de Resenha de Disco a sério. Citando um exemplo na revista em 2005 quando a revista atribuiu Nota: 5 pra o album Rogues En Vogue do Running Wild, fiquei um tanto preocupado, será que esse cara que fez essa resenha é tão fã da banda que o disco é tão inferior a trabalhos anteriores da banda ou ele detesta a banda ou realmente é um disco fraco, escutei o disco escutei novamente e continuei escutando e curto até hoje, o disco não pode ser considerado um dos grandes trabalhos da banda, mais NUNCA que eu daria uma Nota 5, a esse disco e sim uma nota 7,5, é um disco muito bom mesmo, tem passagems excelentes, eu realmente curti esse trabalho, nisso essas notas altas ao meu ver e apenas para fazer as pessoas buscar novidades, tipo se tiver muito disco nota 4, penso que mais de 90% dos leitores nem vão ter a coragem de jogar o nome da banda e do disco do Google e procurar o bendito disco, mais se for nota 8,5 acima a grande maioria já fica curiosa em escutar o trabalho, o problema acontece depois o disco Nota 8,5 que era pra ser ótimo, na verdade é RUIM OU LIXO TOTAL, então pq não colocar o real desde o começo. É o que eu penso vlw cara, abração e parabéns pelo trabalho.

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  3. Na verdade não era nem pra existir isso, por isso desistir de ler essas revistas.

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  4. Eu parei de comprar a Roadie Crew em 2009 porque depois que o Tiago Sarkis e o André Delamanha saíram, ficou o maior jogo de compadres entre os redatores e as bandas. Só tinha as mesmas bandas, as entrevistas eram superficiais até demais. Uma entrevista interessante que lembro até hj na RC de 2004 foi o Tiago Sarkis detonando o Paul Diano, perguntou o que todo mundo queria saber, por que ele não larga o osso do Iron Maiden? Se tiver uma entrevista hoje com o Diano os redatores perguntam coisas tipo : Como foi seu reveillon? Seu filho tá bem? Vc fez parte do Iron Maiden, vc não acha isso o máximo? Se sim, nos concordamos... e por aí vai.

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  5. O pior Ricardo é q esse é um fenômeno que tem se espalhado muito e não afeta só a música, é uma obsessão por números altos para se destacar entre os demais q está em todo lugar, principalmente em sites como o Metacritic, q parece coisa de escola de samba, as notas começam no 7-8...

    Um dos casos mais gritantes é a indústria de games, onde todo jogo "top" lançado por grandes empresas SEMPRE têm reviews enormes e generosos, nota 9.5 ou 10. Você lê entrevistas de empresários e eles abertamente dizem q é VITAL para os jogos terem um nota alta no lançamento, toda a campanha de marketing deles se baseia em dizer "10/10 na IGN", e claro que as resenhas são mais "generosas" quando eles anunciam pesado na revista/site. (Tem um texto muito bom sobre isso aqui: http://thegatewayonline.ca/article/view/video_game_scores )

    As revistas e sites de música, principalemnte os de Metal no Brasil, não tem essa potência de poder "trocar anúncios por notas", mas agem ao contrário, elogiam ou ao menos não criticam para não perder o contato...mendigam favores e privilégios...é deprimente.

    Por isso mesmo não dou a menor fé a esse tipo de avaliação, prefiro encontrar blogs e fórums onde tem usuários ou críticos como vc, q mesmo concordando ou não eu posso confiar q está sendo sincero. :)

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  6. neste caso nao e um problema apenas da roadie crew e sim da imprensa cultural brasileira como um todo...infelizmente nao temos jornalistas incisivos nesta area que provoquem o questionamento e, posteriormente, o dialogo. na verdade eu acho que nem existe imprensa cultural no brasil. este jogo de compadres nao e apenas no meio headbanger.

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  7. rs Sensacional! É bem por aí mesmo. Até aqui já critiquei o critério de notas atribuídas, na RC então nem perco meu tempo, a coisa desandou ali faz tempo!

    Muitos dizem para "não ligar" para notas, mas ainda defendo reviews como a grande "porta" de abertura para revelar e apresentar novos nomes e trabalhos, ou localizar exatamente a atual situação de bandas mais antigas, etc. Seria perfeito se não fosse essa política pouco clara, em todos os lugares, e essa falta de critério absurda na hora da análise e na hora da nota.

    A RC sempre se defendeu dizendo que dá aos fãs de certa banda/estilo a resenha. Blz, mas mesmo este tem que ter bom senso! O cara, porque acha que tem que apoiar o "nacional", apoiar a cena extrema, louvar os anos 80, ressuscitar o Hard, etc acaba dando nota alta pq "é um disco bem trampado", "os músicos são competentes", etc. Como se o Heavy Metal, com seu histórico de bandas GENIAIS, fosse viver dessa mediocridade...

    E o pior, Ricardo: sempre apontamos aqui para o fato de a RC NÃO exatamente mostrar a REAL e produtiva cena lá de fora, com bandas muito boas e de propostas pra lá de interessante surgindo - nas últimas décadas e mesmo hoje em dia. Então quer dizer: a média de notas é altíssima, mas representadas com as bandas erradas!

    A RC já teve seus méritos. Gente muito boa e antenada no staff, quadros novos e diferentes, entrevistas épicas... mas faltou esse passo à frente, que cobro deste blog, por ex, justamente por não encontrar em outros veículos que tiveram poder para isso, mas não o fizeram! Como dito recentemente, trata-se de uma política inovadora que deveria permear TODA a revista... a começar pelas resenhas, por onde tb começo a ler uma edição!

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  8. Ricardo, concordo com tudo que você colocou na matéria, mas, como eu acompanho a Colector's já a alguns anos, noto que as notas daqui do blog também são altas demais, em sua grande maioria (cerca de 70%) acima de 8,5.
    Acho legal a sua opinião sobre a diferença de critério, mas vc também deve rever as notas que dá.
    Abraço
    Fabiano Leal

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  9. Por isso que eu disse que era complicado e difícil equilibrar, Fabiano. Aqui no blog, resenho dois tipos de discos: os que eu ouvi e gostei e quero dividir com os leitores, e os que eu recebo das gravadoras. Os primeiros serão, inevitavelmente, resenhados de maneira positiva. Os segundos não necessariamente. Mas tenho tentado aumentar o grau de exigência de tudo, o que é um processo.

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  10. A impressão que eu tenho no Brasil é que as pessoas avaliam o Metal pelo próprio Metal, ou seja, fazendo algo que se aproxima das características estéticas do estilo já é suficiente para o pessoal achar que a banda é ótima. Por isso mesmo tem muitos músicos, que não merecem ter o nome citado, falando que a cena brasileira é maravilhosa com bandas tão boas quanto a cena européia ou amaricana. Não existe uma visão mais ampla e artística da música.

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  11. A impressão que eu tenho no Brasil é que as pessoas avaliam o Metal pelo próprio Metal, ou seja, fazendo algo que se aproxima das características estéticas do estilo já é suficiente para o pessoal achar que a banda é ótima. Por isso mesmo tem muitos músicos, que não merecem ter o nome citado, falando que a cena brasileira é maravilhosa com bandas tão boas quanto a cena européia ou amaricana. Não existe uma visão mais ampla e artística da música

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  12. BUscariolli,

    perfeito o comentário! é isso mesmo!

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  13. O que me faz pensar realmente é por que nosso mercado não recebe 1% destes lançamentos (relançamentos) ? Isto é o que realmente eu gostaria de entender...somos extremamente carentes neste ponto...e olha que não estou falando de só de bandas cult... talvez um dia este assunto valesse um tópico aqui na collectors

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  14. Acho que é um círculo vicioso, Fábio. Os grandes veículos não divulgam novos nomes, a maioria não se interessa por novas bandas, e assim o Iron Maiden segue vendendo como água ...

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  15. Sim Cadão... concordo...mas oque realmente me assusta são nomes gigantes do Heavy e Rock serem ignorados...veja só... a discografia remasterizada do Judas não é lançada no Brasil....a deluxe edition do Britsh Steel passou batida...das Deluxes do Sabbath...só o Dehumanizer... a discografia do Thin Lizzy remaster também foi ignorada...nem o Jailbreak deluxe foi lançado.... o King Crimson então não existe...e nem o Lynyrd Skynyrd....veja só...são apenas alguns exemplos de bandas ENORMES.... eu não consigo entender os empresários brasileiros...é muito estranho... se não temos nem esse gigantes em nosso mercado...imagina essas bandas novas e excelentes que acabamos conhecendo na internet... alias isso se aplica a discografia de nossos artistas de música brasileira .... fora algumas atitudes esporádicas...tudo é tratado com muito descaso....

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  16. Sim, isso é muito estranho mesmo, Fábio. As deluxe editions do Sabbath teriam mercado certo aqui no Brasil. Por coincidência, vi várias delas ontem aqui em Floripa, em boxes e CD duplos, em uma loja. O preço? R$ 100 cada. Fugi! (rs)

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  17. A indústria fonográfica brasileira é uma vergonha. Lembro que a revista Dynamite tinha uma coluna em que eram comentados discos importantíssimos que não foram lançados no Brasil. Um deles era o The Who Sells Out, do The Who. Depois os caras ficam reclamando do compartilhamento de arquivos, mas com esse comodismo e esses preços - e está para aparecer alguém que consiga justificar o preço de um DVD e um CD no Brasil - isso só tende a aumentar.

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  18. O mais interessante Ricardo é que dificilmente se faz a ligação entre o que está sendo tocado e o que está escrito na obra.
    Muito seria descrescido ou acrescido às notas se fosse feita uma análise mais apurada na parte literária das obras musicais resenhadas.
    Também não dá para esquecer obras que recebem notas altas mesmo sendo meras repetições ou continuações dos trabalhos passados, em nada acrescentado ao ouvinte.
    Essa é uma matéria que merece uma atenção especial.

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  19. Infelizmente, a Roadie Crew acabou virando um fanzine de luxo, não uma revista de fato. A visão editorial conservadora reflete mais o gosto de quem é responsável por ela do que se preocupa em informar os leitores sobre a cena metal, que independe do gosto. Isso reflete na cena brasileira, seja na mentalidade dos fãs, seja na qualidade das bandas.

    É uma discussão longa... E necessária.

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  20. Não leio as revistas nacionais há anos. Não posso falar sobre o momento atual. Mas confio no ponto de vista do Ricardo, com quem fui colaborador da infelizmente extinta Valhalla, depois Rock Hard/Valhalla.
    Ele tem razão. É complicado resenhar e se afastar do lado fã. Foi difícil prá mim dar uma nota baixa para um CD do Nuclear Assault, por exemplo. Mas é um exercício que precisa ser colocado em prática para o redator ou jornalista. Recordo que cobri um determinado show em SP com um certo grupo de thrash dos EUA como atração principal. Fiz uma crítica severa para o opening act da noite, banda tradicional do underground nacional. Recebi críticas de fãs e ouvi dizer - a expressão é esta: ouvi dizer - que a banda teria ficado irritadíssima com o fato.
    Eu nunca tive nada contra eles e nem tenho, mas expressei minha opinião sincera. Defendo que era/é meu direito e meu dever enquanto jornalista formado, enquanto fã e enquanto cidadão.
    Não sei como está o nível das revistas. Espero que melhorem, que vendam mais, que atraiam mais leitores. E, sim, é importante, fundamental que não exista espírito de "camaradagem". Há espaço para todos, apesar das dificuldades, mas não dá para fazer a cena crescer com tapinhas nas costas. Profissionalismo é o mínimo que se espera de quem deseja trabalhar com música ou qualquer outra forma de arte. As bandas querem ir para o exterior? Ótimo. Mas não dá para nem pensar nisso sem ter o mínimo, mas o mínimo mesmo, de profissionalismo.

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  21. Quase nenhuma edição deluxe foi lançada no Brasil, apenas a versão Deluxe do Dehumanizer do Moving Pictures e mais duas do Rolling Stones, 01 The Who e 01 do Ozzy Osbourne que eu tenho conhecimento que realmente foram lançadas no Brasil.

    Mas pessoal qual é a surpresa? Aqui no nosso país os grandes fãs preferem baixar os cd´s, porque as gravadoras vão investir aqui?

    Eu coleciono essas versões Deluxe e tenho várias não fica só no Black Sabbath tenho do Cream, Alice Cooper, The Who, Paul Kossof, Thin Lizzy e etc..

    Eu as comprei via internet nos sites norte americanos pagando menos de um terço, eu não sei você tem cartão de crédito internacional se tiver é fácil para comprar, mas tem que tomar cuidado para não ultrapassar a cota de importação para pessoa física que é U$$ 50,00 caso exceder a cota é 60% taa de importação e mais 18% icms.

    Vale a pena embora as vezes atrase por causa da receita federal, por exemplo 90% eu compro lá, os outros 10% é o que não tem nesses sites ai não tem jeito é aqui mesmo ee para aqueles que também gostam de lp´s é melhor ainda porque eles saem por menos de um terço do que custam aqui.


    www.amazon.com

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  22. Oi Colecionador !
    Eita mania de culpar só os consumidores hein... acho que é meso meso hein ??? Talvez as pessoas comprassem mais se as edições não saíssem aqui no Brasil entre 100 e 120 reais... (quando não estão mais caras que isso) ... ou se um CD simples importado não saísse por mais de 50 reais ... ou se fosse fácil achar a banda que a gente gosta...além do mais...não são todos que tem cartão de crédito internacional...e ficar esperando meses ...com o risco de sua mercadoria ser extraviada pelo nosso excelente sistema de correios ... (mas essa parte vc citou na sua mensagem)

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  23. Olá Ricardo se você (ou qualquer outro leitor do blog) pudesse me tirar essa dúvida eu ficaria muito agradecido:

    Estou pensando seriamente em assinar a Metal Hammer inglesa e queria saber se os assinantes também recebem as edições especiais, como a próxima especial que virá com o novo CD do Manowar por exemplo.

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  24. Matheus, não sei responder, mas tenho quase certeza que as edições especiais não estão incuídas na assinatura. Mesmo assim, recomendo, pois vale muito a pena, tanto a Metal Hammer quanto a Classic Rock.

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  25. Muito obrigado Ricardo, eu acho que vou assinar sim.

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  26. O Fábio veja só meu caro, não são todos que baixam discos porque eles são importados e custam de R$ 50,00 a R$ 120,00 ou mais (como é o caso dos japoneses), tem pessoas e que infelizmente são mais de 50% que simplesmente baixam para não ter que pagar e essa atitude não é por causa do preço, em muitos casos que inclusive eu já presenciei é para dar um de esperto entendeu?

    Agora referente os sites internacionais se a mercadoria extravia no caso da Amazon.com você tem duas opções: reebolso integral do valor ou eles reinviam para você, fato que já aconteceu comigo.

    E no Mercado Livre tem uma distribuidora argentina muito boa, que também disponibiliza lançamentos que não saem no Brasil por exemplo eu já comprei o Storm Corrosion, o Heritage e o Watershed do Opeth vale a pena esperar 20 dias, pois cada disco me custou 30 reais e mais 12 reais de custo de envio (registrado), nesse caso você vai ter a segurança do Mercado Pago.

    Enfim são apenas alternativas para fugir dos preços absurdos, mas no caso do cd importado o foda é que ele custa barato lá fora, mas quando entra aqui é que o bicho pega tem pagar imposto e obbviamente o dono da loja vai repassar tudo isso no preço final.

    Enfim são apenas dicas para escapar dos preços altos, infelizmente tem que ter paciência não tem outro remédio se você quiser adquirir esses discos originais, não pense que eu gosto de esperar meses por eles isso me deixa irritado cara.

    Desculpe-me qualquer mal entendido!

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  27. Claro Claro !!! Sem dúvida... uma grande parcela tem essa mentalidade mesmo...concordo 100% com vc neste ponto .... mas é que a bengala dos impostos altos e do "download ilegal" é sempre usada por este povo do varejo pra ficar na eterna zona de conforto... contente em manter a margem de lucro e vender pouco...explorando quem não tem informação ou que não aguenta e acaba pagando ... Há um mercado consumidor pra ser conquistado... pq os varejistas não fazem alguma coisa pra seduzir os consumidores de música ? ... muitas pessoas comprariam no mercado nacional o original...se este tivesse um preço justo...assim como há o esperto... há os que gostam de ter o produto ... no mais me passa o nome da distribuidora aí do mercado livre que fiquei MUITO INTERESSADO !!!!
    Abraços

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  28. O Fábio olha, o site da distribuídora eu não achei o link é da página do mercado livre onde comprei, inclusive tem mais detalhes sobre ofrete que eu esqueci de explicitar na minha resposta, mas está detalhado no final da página.

    Caso você opte por comprar algo desses caras o faça pelo Mercado Livre e escolha o Mercado Pago que é opção mais segura, pois se acontecer algo desgradável você pode receber teu dinheiro de volta.

    http://produto.mercadolivre.com.br/MLB-237754268-storm-corrosion-novo-cd-lancamento-2012-opeth-porcupine-tree-_JM

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  29. "Colecionador"... mas esse Storm Corrosion, por ex, é a versão digipack limitada?

    Não sei se estão fechando o cerco nas encomendas internacionais (obviamente qdo compro de eua/europa, em sites oficiais de gravadora ou bandas), mas ando ficando com muita coisa retida e tendo que pagar imposto sobre o que que custa mais de 50 dólares. E quase tudo fica assim, especialmente com o euro às vezes lá no alto...

    às vezes ando me submetendo aos 70 a 100 reais aqui das lojas brasileiras. Penso que a grana extra e abusiva "fica por conta" do serviço imediato + corta o stress da espera. Mas aí é foda, ao invés de comprar 4 ou 5 de uma vez, compro 1 por mês e olhe lá...

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  30. Olá colecionador!
    Olha, não sei se a culpa é de quem baixa arquivos na internet, pois muito ante da proliferação dela as empresas do setor no Brasil deixavam de lançar muitas discos importantes. Havia uma coluna na revista Dynamite que falava sobre esses discos(se não me engano, mencionavam bandas como o Blue Oyster Cult e o disco "The Who Sells Out", do The Who. Isso sem falar que gente do meio musical, como o Lobão, protestou contra a indústria fonográfica no Brasil, demonstrando como os preços eram abusivos e como os próprios artistas eram prejudicados( a questão da numeração dos discos).
    Abraço!

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  31. ja que a saudosa valhalla foi citada, vou comentar algo: a revista era excelente antes da juncao infeliz com a rockhard alema, depois disso ela caiu na val(hall)a comum. torco pelo volta da revista como era antes desta parceria porque ela era um oasis na midia headbanger tupiniquim, uma revista ousada e contemporanea. tomara que o tomasi resolva ressuscita-la.

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  32. O Cadão parabéns pela matéria, ela reflete uma série de coisas. Uma delas é o que todos nos fãs já sabemos a falta de profissionalismo e a outra é a opinião pessoal, pois assim você tem a sua o pessoal da Roadie Crew tem a deles quando o resenham os cd´s que mensalmente aparecem “Releases”, mas o mais engraçado é ver que as resenhas daqui do Collectors Room muito bem escritas por sinal, seguem os mesmos padrões da tal revista e as notas são iguais cujo exemplo mais tangivel que posso citar é o Paradise Lost o disco novo, cuja a nota 9 foi aplicada por você (Collectors Room) e pelo períodico em questão.

    Você já foi colaborador da Roadie Crew e talvez poderia ajudar a explicar alguns porques, pois no breve período em que você escreveu para a revista, as suas resenhas só apresentaram discos bons (notas 7,0 a 8,5) excelentes (nota 9), e apenas um que seria clássico (nota 10) e alguns deles assim como os outros que figuraram e ainda figuram mensamente na revista não refletem a nota atribuída e no teu blog é a mesma coisa e a zona de segurança estranhamente é também atribuir as notas 7 ou 8.

    Eu pergunto isso porque vejo uma enorme contradição, pois parece o “roto falando do rasgado”, pois veja bem meu caro você quando ouve um trabalho conseque separar o lado fã e o lado profissional? Pelo visto não né!.

    Me desculpe, mas isso parece ser outra coisa, porque você não escreve mais para a Roadie Crew? Você poderia explicar isso e nos informar se a revista em algum momento te pressionou para dar alguma nota alta ou baixa se os principios da revista foram contra os teus.

    Essa matéria deveria considerar um número maior de publicações, com a apresentação estatisticas, e não pegar um número e generalizar em cima dele colocando-o como verdade absoluta, pois nem sempre a Roadie Crew atribuiu notas altas nas resenhas embora a maioria das resenhas seja positiva.

    Você cobra imparcialidade mas você também tem que ser imparcial, cuja expressão máxima começaria pelo título “quatro números que fazem refeltir”, Roadie Crew, Metal Hammer, Classic Rock e COLLECTORS ROOM (já que você diz jornalista e ajuda a formar opinião). Não pense que eu estou atirando pedras em você não é nada disso são apenas curiosidades que eu gostaria que você me exclarecesse se for possível. Abraço!

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  33. Traquilo, Colecionador. Não levo para o lado pessoal, fica frio. Como disse, é bem difícil separar o gosto pessoal e a razão na hora de analisar um disco. Mas é preciso fazer isso. E, para mim, pessoalmente, é um trabalho que leva tempo e precisa ser constante. Um exemplo do que está acontecendo agora: ouvi três vezes o disco novo do Slash já, e ele só foi começar a fazer sentido para mim na terceira audição. Se for levar apenas pelo lado pessoal, pelo meu gosto, e escrever sobre ele, darei uma nota 5. Mas isso seria errado. Estou escutando novamente e mais uma vez porque sei que, mesmo não me agradando pessoalmente, está longe de ser um disco ruim.

    Sobre não escrever mais na Roadie Crew, a resposta é que eu não recebia nada para colaborar com a revista e não quero mais fazer nada nessa linha. Não quero mais fazer "permuta" e escrever em troca de exposição. É assim que as coisas funcionam no metal nacional, mas eu não quero mais isso para mim, por isso me afastei e tomei essa decisão, focando somente na Collector's.

    As notas aqui do site, devido a tudo o que escrevemos sobre o assunto nas últimas semanas, serão ainda mais criteriosas a partir de agora. E, sobre o 10 que eu dei na RC, que foi para o último do Machine Head, mantenho, porque para mim o Unto the Locust já é um clássico (rs).

    Obrigado pelo comentário e continue participando.

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  34. Acho que no caso do blog a coisa é diferente...as notas são altas pq a a pessoa fica com vontade de escrever sobre um disco que gostou...então a tendência é a média ser alta mesmo...mas como o Collectors já tá virando jornalismo as pessoas vão querer ler resenhas dos principais lançamentos ... com isso as médias e notas cairão...pq nem sempre serão resenhados discos bons

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  35. concordo com "O Colecionador"... tentei, na boa, alertar sobre isso em reviews recentes, como no caso do 3 Inches Blood. É que o Ricardo fica bravo quando apontamos *contradições*, devem soar como "crítica" por demais negativas a ele - quando, na verdade, vem de gente que ACOMPANHA o blog, então estaria mais até para um incentivo...

    Mas concordo com o Fabio tb, como blog é diferente de revista, talvez fosse o caso de o blog sequer trazer "notas", pois parte-se do pressuposto que só entra no site o que o blogueiro "aprova". Via de regra, as resenhas serão de coisas que ele "curtiu" para "apresentar"... ou são artistas que ele normalmente curte...

    diferentemente de uma REVISTA, onde, por se ter a "obrigação" de apresentar TODA a cena para as pessoas (coisa que, já concordamos, a RC NÃO FAZ satisfatoriamente!), as tais "notas" fazem mais sentido para indicar o lugar, até histórico, de cada álbum naquele contexto... eis também porque elas (notas) não podem ser 'banalizadas'...

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  36. E ai, beleza Scobar? Olha só o cd do Storm Corrosion é a versão simples. No caso da edição com Blue Ray, tem importada no prórpio Mercado Live cujo preço é R$ 90,00 no minímo, mas não vejo muitas vantagens nessa versão “luxuosa”, pois no tal disco extra as faixas são as mesmas, não sei se tem video clip e o detalhe fundamental eu não tenho aparelho Blue Ray, portanto não poderei reproduzir o disco e também não irei comprar um aparelho deste só para reproduzir um disco, certo?

    Para mim, a imparcialidade ela pode aparecer da seguinte maneira: resenha sem nota, ninguém melhor que as palavras para dizer se o disco é bom, mediano ou ruim.

    Aliás, qualquer trabalho sério seja apenas no formato do blog, ou na tradicional revista não tem espaço para banalização, a postura profissional portanto madura é um requisito fundamental para quem pretende se lançar no mercado.

    O que muda é o conteúdo e não a qualidade do mesmo, pois imagine que você vai ser lembrado não pelo formato que você optou, para publicar suas matérias e sim por elas e não é nada legal ser lembrado de maneira negativa caso você seja efetivado em algum grande veículo. A sua credibilidade ou não é você quem constrói, através do seu trabalho porque ninguém milagres.

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  37. Publicar resenha sem nota seria ser imparcial? O conteúdo, o que interessa na resenha, está no texto. É ele que detona ou elogia um disco. Como deixar serm nota tornaria o review imparcial?

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  38. Caro Pedrotex, eu não falo em culpa e sim em atitude, ou seja a postura que muitos consumidores tem e a atual situação não mente, e eu já expliquei na minha resposta anterior alguns detalhes, pode ser que tenha escapado algo, mas no caso dos preços é um problema que eu entendo da seguinte maneira: impostos o grande problema do Brasil, é esse mesmo, pois é ele quem define quem vai poder ou não ter acesso desde o objeto mais simples ao mais caro, pois tudo o que compramos tem carga tributária de até 80% pelo que eu sei.

    Mas no caso do The Who outro fator que possivelmente possa ter levado a gravadora a não lançar por aqui o Sells Out é aceitação que o disco anterior tenha obtido em termos de venda e tenha certeza que as gravadoras utilizam esses critérios para decidir o que vão comercializar ou não em determinados lugares. Para quem lê a Roadie Crew talvez deve se lembrar a guerra interna que o Paulinho Heavy (ex-Platina) travou dentro da EMI Brasil para lançar o The Number Of The Beast no país, pois o staff estava totalmente relutante em fazê-lo, e para isso justificaram que o mercado brasileiro não absorveria por se tratar de uma música “muito pesada” e portanto não iriam investir nessa empreitada, mas no final o disco foi lançado foi sucesso e até disco de ouro ganhou segundo consta a matéria escrita pelo Ricardo Batalha.

    Essa resposta não é definitiva, portanto não é verdade absoluta existem outras questões envolvidas, pois trata-se de um assunto complexo cuja reflexão extrapola, ou seja vai além desse conhecimento básico temos a respeito do mercado fonográfico.

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  39. ainda sobre o dorsal...voce nao acha que a iniciativa da banda por si so mereca um post? publicar algo so se um provavel cd for lancado nao e ignorar uma noticia bombastica, talvez a mais importante do metal nacional nos ultimos tempos? quando voce diz, ricardo, que todo mundo conhece a companha esta sendo muito generico, tenho certeza que apenas uma minoria sabe do que se trata!

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  40. Eu não conheço a campanha do Dorsal ? O que seria ?

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  41. Hoje de tarde eu faço o post sobre o Dorsal.

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  42. Colecionador

    De fato, todos os fatores mencionados nos comentários contribuem para isso. O conservadorismo da mídia especializada e do público, que constituem um círculo vicioso, a questão dos downloads... Por outro lado, mencionei os discos não lançados no Brasil( e o exemplo que você citou de certa forma corrobora isso)porque isso é um indício de um certo comodismo da indústria. E claro, não temos todas as informações, mas o fato de que o Lobão foi capaz de lançar uma revista com CD encartado pelo preço de R$ 12,00, e segundo ele obter lucros maiores do que quando lançava seus discos por gravadoras _ considerando que as vendas eram bem maiores - demonstra que a questão dos custos, incluindo os impostos, também não está bem clara.E ainda penso que muita gente deixa de comprar CDs nacionais porque o preço é proibitivo e acaba não valendo a pena,pois grande parte dos encartes não traz nenhum diferencial.

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  43. Nossa me desculpe, eu disse uma bobagem ao colocar que a imparcialidade estaria inclusa na ausência da nota.

    Eu nunca gostei de resumir a um valor especifico um trabalho, por isso entendo que o sistema de notas não é o mais correto para você definir, a importância, o valor do objeto de sua analise.

    Pois muitas vezes a nota mesmo que ela seja justa não reflete o real significado da obra e, em alguns casos já bem cionhecidos por nós geram sérios mal estar.

    Eu prefiro ler apenas a opinião e, o conteúdo do texto ele é claro e também certeiro ao exprimir a opinião do redator sobre o disco que ele analisou.

    Voltando a Roadie Crew o texto de alguns redatores me pareceram girar em torno do tal valor para justifica-lo e esquece de falar do álbum de maneira mais clara e informativa.

    Mas a imparcialidade ela jamais irá desaparecer, me desculpa a minha contradição e obrigado pela pergunta Cadão, abraço!

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  44. Pedrotex

    Os cds nacionais trazem os encartes iguais aos importados, eu tenho vários cd's nacionais que são assim as vezes o "especial" é uma ou mais faixas bônus que o importado não tem.

    O preço dos cd's nacionais para mim não são tão proibitivos assim, mas precisavam de ficar um pouco mais baratos, pois caro é o importado que custa o dobro ou mais.

    Essa iniciativa do Lobão é legal para até pode dar certo pelo fato dele já ser um artista consagrado no cenário nacional, mas e para uma banda que está começando a carreira que é totalmente desconhecida fora de sua localidade será que dá certo?

    O Dr. Sin também lançou um cd assim, mas nunca divulgaram os números das vendas, o Krisiun também lançou um dvddesse naipe e também nunca vi os resultados.

    O que precisava melhor é a condição de vida ds pessoas, equanto o cara continuar ganhando pouco e pagando altos impostos não só os cd's produzidos aqui continuaram probitivos.

    Pode até ser comodismo da mídia não lançar algum disco ou outro, ms é aquilo que eu te falei é necessário faze um investimento que não é baixo, nem médio muito pelo contrário é alto e os caras não vão querer perder dinheiro e se observarmos o rock não pegou no Brasil em termos de grande mídia talvez por isso muita coisa legal tenha ficado de fora.

    As gravadoras elas funcionam como qualquer empresa elas tem que lucrar para poder reinvestir, empatar não dá e fechar no vermnelho é impensável, pois senão fecha as portas, msa quanto será que elas devem lucrar a menos, quanto custa os trabalhos envolvidos na gravação e promoção de um disco?

    Eu também não sei a resposta mas é uma boa pergunta, pois sempre fui curioso por saber como uma gravadora faz estes cálculos.

    Olha só o Led Zeppelin foi uma das bandas de Hard Rock que mais vendeu no Brasil o Led Zeppelin atingiu 500 mil cópias segundo a lista de recordistas de venda no Brasil, nem o Iron Maiden bateu essa cota acho que isto deve dizer alguma coisa?

    Obs: Eric Clapton, Beatles também venderam 500 mil cópias, a que mais vendeu foi o Queen 960 mil isso sem contar artistas pop rock como Nirvana, U2 que ultrapassam a marca de 1 milhão de cópias. E para finalizar de vez isso de uma olhada no site abpd e procure os certificados de ouro e platina e veja os números necessários para obter esses certificados que medem a popularidade de um artista e você poderá ver o que eu te falo, uma cois aeu já entendi o mercado brasileiro não é tão atraente.

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  45. Colecionador

    Tenho minhas dúvidas quanto a esses números... A partir de 2002, com a numeração dos discos, podem ter se tornado mais confiáveis. Quanto à receptividade do rock no Brasil, havia bandas grandes na década de 80 e até na de 90, depois realmente esfriou. Na década de 90 o público de festivais como o Monsters of Rock era grande também, havia várias rádios rock... Pode ser só uma teoria conspiratória minha, mas acredito que a partir de certo momento um grupo dentro da indústria fonográfica e da mídia começou a investir pesado para tirar o rock da jogada, por meio do jabá e estratégias de marketing. Isso porque as letras das bandas de rock(assim como grande parte da MPB das décadas de 70 e 80)geralmente levam à reflexão, levam o público a pensar, o que obviamente não ocorre com os gêneros que dominam o mercado hoje.

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  46. Olha Colecionador...fiz uma pesquisa rápida na net... e o Brasil normalmente figura entre os 10 maiores mercados de música... com certeza somos um mercado muito atraente que necessita de uma melhor exploração de certos nichos... o collectors por exemplo...tem quase 2 milhoes de pageviews... óbvio que é algo meio subjetivo...mas isso já dá mostras que existe um interesse em certas bandas que não são lançadas oficialmente por aqui ...

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  47. Também fiz uma pesquisa rápida, e os próprios dados da ABPD mostram que o mercado brasileiro parece bastante atrativo sim, principalmente considerando que as vendas de artistas internacionais começaram a ser contabilizadas em 1990. O Sepultura já vendeu 15 milhões de discos no Brasil, U2 2 milhões, Guns n Roses e Nirvana mais de 1 milhão, Linkin Park 625 mil... E tudo isso considerando 1990 como o primeiro ano, no caso das bandas internacionais.

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